sábado, 9 de abril de 2011

segredo

Por  A Desconhecida




Nos seus braços trazia duas crianças adormecidas. Leve gigante, avançou decidido e suave. Quem ousa assim entrar no meu domínio? Quem ousa acolher no colo meus medos e aspirações? A cada um dos seus passos, mais forte a vibração dos astros. Contra a liberdade, em vão joguei ardil e cilada. Perpassando o ar suspenso, o seu olhar, negro e limpo, encontrou o meu. É ele. É ele quem o tempo espera.




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