quinta-feira, 7 de abril de 2011

Na beira do rio

Por Gajo de Alfama
foto de NDC

Nas tuas ruas Lisboa, ao me sentir ameaçado pelos heróis do Ultramar, percebi o fim de minha ingenuidade.

Quando corri os jardins do Eixo Monumental procurei teus azulejos. Me lembrei, então, do Tejo coberto de uma mediocridade extremamente bela.

Se vai chover cravos na rua da Liberdade, no Brasil também é Abril.

Vinte Cinco, Dezessete.

Olga, Catarina, Roseli, Dorothy.

Mas vou escrever uma carta para meu bem e a jogar no Mondego.

Figueira, Havana, Caracas, Itamaracá.

Dizendo que quero sentar em frente de uma varanda e chamar de minha novamente aquela casa.

A respirar o mormaço em frente à praia que nadam os tigres.



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